O Café da manhã e os mistérios da vida.
os grandes mistérios da vida se revelam nas pequenas coisas, e eu aprendi isso enquanto fazia um guacamole para minha torrada e questionava o sentido da vida.
O café da manhã é, sem dúvida, o momento mais filosófico do meu dia. É quando me encontro imersa em uma sucessão de perguntas existenciais que, aparentemente, só podem ser resolvidas enquanto estou de pijama e com uma xícara de café na mão. Eu sei, parece coisa de quem não dormiu o suficiente, mas acredite: os grandes mistérios da vida se revelam nas pequenas coisas, e eu aprendi isso enquanto fazia um guacamole para minha torrada e questionava o sentido da vida.
Enquanto preparo meu café, fico ponderando sobre o sentido da existência, a origem da palavra “panqueca” e, mais importante, se minha planta realmente sente minha falta quando viajo (porque, vamos ser honestos, eu acho que ela olha para mim com uma cara de “Ah, voltou a vacilar, né?”). Não, é sério. Essas questões profundas merecem atenção. Afinal, se você não pode filosofar enquanto escolhe o tipo de pão que vai tostar, então, onde mais poderia surgir uma grande epifania?
O que o café da manhã tem a ver com a Filosofia? 🤔
Talvez você nunca tenha parado para pensar nisso, mas o café da manhã é um cenário perfeito para reflexões filosóficas. Vamos ser sinceros: quem nunca se pegou questionando a essência do pão de forma? Ele realmente é redondo porque tem a forma de uma fatia retangular ou será que há uma explicação metafísica para isso? Aliás, qual seria a diferença entre um pão de forma e uma torrada? Seriam eles, na verdade, duas versões de uma mesma essência? Ou um fenômeno de transformação existencial que ocorre no calor da torradeira?
Enquanto você vai despejando a água na máquina de café, como quem prepara um elixir mágico para enfrentar o dia, começa a perceber que, talvez, todo o processo de preparar o café da manhã seja uma metáfora da vida. Por exemplo: quando você coloca o café na xícara, já sabe que ele vai esfriar rápido, então, a única escolha sensata é beber logo. A vida, minha gente, é como o café: fugaz. Você pode até tentar saborear cada momento, mas no fundo sabe que o relógio está tic-tacando. E o que realmente importa é como você aproveita o agora, aquele gole quente antes que ele esfrie e se torne apenas mais uma lembrança.
Ah, e tem também as frutas. Como é que eu sempre caio na tentação de cortar as frutas de um jeito simetricamente perfeito? E se o universo não fosse simétrico? Se as fatias de maçã ou os pedaços de banana não fossem uma tentativa de controlar o caos do mundo e, por um instante, nos fizessem sentir que, ao menos naquela hora, tudo está no seu devido lugar?
Outra coisa que me ocorre enquanto seguro minha xícara de café (porque, sim, eu sou daquelas que realmente conversa com a bebida): a xícara é um reflexo de quem somos. Ela é pequena, mas carrega um conteúdo denso — e talvez seja por isso que eu me sinta tão conectada a ela. Eu, como a xícara, sou cheia de camadas — um pouco de amargor aqui, um pouco de doçura ali, e sempre com aquela sensação de que o dia ainda tem algo a me ensinar.
Aliás, a xícara de café também pode ser um símbolo da inconstância da vida. Você segura a xícara com tanto carinho, mas, no momento mais inesperado, ela pode escorregar e derramar tudo no seu colo. É a vida: imprevisível e surpreendente. Você tenta se preparar, mas, de alguma forma, acaba se surpreendendo com o que vem depois. Mas tudo bem, isso faz parte da experiência.
Talvez o mais filosófico de tudo seja o silêncio que precede o primeiro gole de café. Aquele momento de pausa, onde o tempo parece se esticar e a mente se desvanece, flutua. Nesse silêncio, as ideias vêm com mais clareza. Será que o silêncio da manhã não é, de fato, a maior reflexão que podemos ter sobre o ritmo da vida? O café não é só um líquido quente, mas um portal para o entendimento de nós mesmos e do mundo ao nosso redor.
Ok, talvez eu tenha me perdido um pouco em meio a uma torrada com abacate e um café expresso, mas o ponto é que não há pequenos momentos sem profundidade. Até mesmo no simples gesto de fazer o café da manhã, podemos encontrar um microcosmo de reflexões. Claro, você pode não querer passar o dia inteiro questionando o sentido do universo enquanto vira um ovo, mas se tiver um tempinho, experimente. Sente-se com sua xícara de café e permita-se viver no agora, refletindo sobre o que realmente importa, e sobre o que está nas entrelinhas de cada momento simples, mas pleno, do seu dia.
Afinal, como eu sempre digo: se a vida não nos dá respostas, ao menos ela nos dá café. ☕✨
Com amor,
Camila.
Adorei. 🥰🌻🦋🧡
Eu sou mais da noite, céu estrelado e luas.